Os alunos do CEGZ estão participando da Olimpíada de língua Portuguesa, nas
categorias Poema, Memórias Literárias e
Crônicas. A seleção dos textos foi
realizada por uma Comissão Julgadora Escolar formada pelo pedagogo Laércio
Wolf, a diretora Márcia V. O. Hornburg e Rubia Grosch. Os textos selecionados
serão enviados para uma Comissão Julgadora Municipal, seguindo depois para
etapas estadual, regional e nacional.
Foram
selecionados três textos de cada turma.
Categoria
Poema – 5º ano – Professora Marineis V. Borghezan
Aluna: Giselle Kestring
Série: 5º ano
Professora: Marineis
MEU DOCE MUNICÍPIO
O lugar
onde vivo
É muito
especial
Eu gosto
dele
Ele é
muito legal.
Uma
guerra aconteceu
Com o
nome contestado
Os
guerreiros que aqui chegaram
De
deposito foi chamado.
Muitos
anos passaram,
E uma
coisa aconteceu
Uma
abelha encontraram
A qual
surpreendeu!
O mel que
era azedo ficou
Doce que
surpresa!
O nome
então ficou
Mirim
doce que beleza.
Os anos
passaram
E a
beleza aumentou
Há vinte
anos e meu município
Se
emancipou.
O Morro
do Funil
É uma
atração
Que hoje
arranca olhares
E muita
emoção.
Temos
arrozais
Que foram
esquecidos
E os
nossos agricultores lutaram
E pelo
melhor arroz eles foram reconhecidos.
Temos
festas diferentes
Como a
dos padroeiros.
A das
escolas, a do melhor arroz
Enfim,
temos festa o ano inteiro.
Meu
município é animado
E o povo
é trabalhador
Ele é
pequeno, mas ajeitado
Cuidamos
dele com muito amor.
O meu
município
É
aconchegante seu
Clima é
bem variado
O sol é
brilhante
O hino
bem cantado.
Venha
conhecer
O meu
mundo encantado
Onde o
visitante é acolhido
E o
desafio enfrentado
O desafio
mais difícil
Foi a
enchente que abalou
O povo
muito unido
Logo a
superou
Venha
conhecer o meu
Mundo
encantado
Com
rainhas e princesas
Do melhor
arroz irrigado.
Aluna: Luiza Altino de França
Série: 5º ano
Professora:
Marineis
MINHA CIDADE NÃO TEM IGUAL
Meu município há vários
Lugares interessantes
É uma cidadezinha bonita
Com muitas cores predominantes
A imagem é real
Tão verdadeira que não tem igual.
La também tem arvores na floresta
No rosto um olhar de criança
Que corresponde o nosso respeito
Que devemos ter com todas as
pessoas
Seja ela como foi idosa ou adulta
Devemos ter esperança e tratar
com amor.
Com elas aprendemos coisas
Onde a vida seja sempre uma dança
Feito de vento e cheirando a
jasmim
Não há fome e nem há guerra
Nas tardes perfumadas ela
acontece
Naturalmente como o sono da festa
Minha cidade é bela
Tem alegria e felicidade
Onde os pássaros possam a cantar
Com cachoeiras que encantam e
Embelezam o nosso olhar
Compreendemos que Mirim Doce
Tem o céu de puríssimo azul
Os verdes de matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Mirim Doce tem isso e muito mais
Com minhas palavras fui
recontando
Que a cidade é belíssima
E que sempre será um encanto
Categoria
Memórias Literárias: - 6ª série – Professora Mirian I. G. Peron
Aluna: Debora
Frans Dusmann
Série: 6ª série
Professora: Miriam
A Força da Natureza
Certa vez, a natureza de tanto
ser agredida e feria pelo homem, começou a sangrar. E de suas veias, que já não
eram capazes de agüentar tanta pressão, jorrava grande quantidade de sangue,
numa hemorragia que parecia ser impossível de ser contida. E este sangue,
descia ladeira abaixo, numa fúria incontrolável, formando uma enorme enxurrada
que arrastava tudo o que encontrava pela frente. Mas no caminho dessa enxurrada
havia uma pequena cidade, cidade esta que repousava tranqüila, aguardando o
amanhecer de um novo dia. Mas antes que o dia amanhecesse a enxurrada chegava à
cidade, expulsando as pessoas de suas casas, numa madrugada de terror.
Quando amanheceu, o cenário era
de destruição. E as pessoas sem acreditar no que viam direcionaram seus olhares
para o nada, tentando entender o que havia acontecido.
Mas apesar de terem perdido quase
tudo, se conformam, pois não tinham perdido suas vidas.
E como nada acontece “por acaso”,
àquelas horas de desespero, serviram para fazer brotar no coração da cada uma
daquelas pessoas, o sentimento de solidariedade, onde pessoas que nem tinham
mais onde morar, encontravam forças para ajudar as outras. E entenderam também,
que não devemos destruir a natureza, pois tudo o que tiramos dela, ela toma de
volta, mesmo que seja a força.
Aluno:Josué
Altino de França
Série: 6ª série
Professora: Miriam
Nosso Paraíso
Moro em Mirim Doce, localidade de
Pinhalzinho, um lugar cheio de paraísos.
Aonde toda pessoa é seu vizinho,
pessoas alegres e com muitos risos.
A economia antigamente era a
mandioca e o fumo, hoje predomina arroz e madeireira, antes era feito para o
consumo, atualmente para o dinheiro e nem se lembram das trabalhadeiras.
Nossa maior cachoeira é o Salto
das Campinas, o morro mais alto é o Morro do Funil, que não esta longe dos mais
altos do Brasil, uma das nossas riquezas: Mata Atlântica preservada.
Nossa maior lembrança: a
enchente, dia 22 de janeiro de 2011 em um sábado, um dia assombrado.
O lugar é ainda pequeno, e não
pode ficar mais ameno, mas pode crescer, pois ainda ao longo do tempo tem muita
gente a nascer.
Construções antigas de cem anos,
partes de colonização de italianos, gente vindo de outros lugares, com coisas
muito exemplares.
Na preparada das arrozeiras eles
enchem de água, na reflexão do sol e ao colher um tapete amarelado, em um lindo
dia ensolarado.
Esse é o nosso paraíso com gente
de muito juízo.
Aluno: Marcelo
Madel
Série: 6ª série
Professora: Miriam
Foi ali que aprendi
Naquela época da minha infância
morei em Santa Cecília lugar de inverno, de cair neve, de comer pinhão na
chapa. Já no verão de se banhar na cascata, soltar pipa, brincar de quilica,
tomara água na bica. No caminho da escola nos brincávamos de tacar massinha de
trigo molhada que a mãe fazia para nos usar de cola.
Quando nos ia para a roça tocando
os cavalos que puxava a carroça, meu pai sempre dizia: que filho dele devia ser
alguém na vida para ele nos poderia ser qualquer individuo na sociedade, menos
bandidos. A roupa a mãe mesmo que costurava junto com minhas irmãs, não
importava o que acontecia eu era sempre feliz ate no dia 07 de março de 1944 eu
tinha nove anos quando meu irmão Mateus morreu, a sua doença nunca soube o que
ele tinha.
Depois disso viemos morar em
Mirim Doce onde morro ate hoje terra de tudo um pouco, mas o que mais me marcou
foi no dia 22 de janeiro do ano de 2011 quando uma enchente que atingiu quase
todo o município, foi afetada por muitas pessoas esta enchente foi chamada de
uma catástrofe da historia.
Mas agora vamos falar do que é
bom, o maior ponto turístico é o Morro do Funil, Mirim Doce capital do melhor
arroz que esbanja e encanta visitantes.
(Texto baseado na entrevista
feita com o Antonio Luiz de Guilherme, ele tem 80 anos).
Categoria
Memórias Literárias – 7ª série – Professora Mirian I. G. Peron
Aluna: Geovana
Vizentainer
Série: 7ª série
Professora: Miriam
Saudades de minha infância
Ao pensar em minha infância e no
lugar aonde cresci, meu coração se enche de felicidade, pois quando estávamos
ali acreditávamos sempre em nossos sonhos, por mais que o tempo passe, sempre
sentiremos saudades daquele lugar maravilhoso.
Quando ainda era pequena, com
menos de oito anos de idade trabalhava muito, cuidava de meus irmãos, arrumava
a casa e ajudava na roça, sinceramente, cansava muito.
Nossa casa era pequena,
inicialmente com chão de barro, no meio de muitas arvores que não pensávamos em
cortar, sempre gostava de plantar arvores, e nem sempre eu e meus pais ou meus
irmãos pensávamos em cortar, pois meu pai tinha um admirável afeto pela
natureza.
Há uma coisa da qual sinto muita
falta, por aqui não tem mais, o que me deixa profundamente triste, estou
falando dos lindos cavalos, carros de boi ou ate mesmo as carroças que
antigamente usávamos para ir a missa, puxar fumo e passar o arado.
Hoje vejo que por aqui, esta
beleza foi trocada pelo metal dos carros, motos e caminhões.
Ao observar minha casa e meu
sitio continuo vendo os mais diferentes tipos de pássaros, canário, bem-te-vi,
rolinha e beija-flor.
Agora tenho uma horta, muitas
flores, alem de um grande pé de abacate, outro de tangerina e um terceiro de
laranja.
Fico muito feliz em poder falar
que na minha casa a natureza é preservada, meus pais me deixaram isso, alem da
importante lição de vida que é cuidar da natureza.
Por isso posso dizer: este é o
lugar que sonhei pra morar, é o lugar aonde vivo.
(Texto baseado na entrevista
feita com Maria Dusmann – 60 anos).
Aluno:Leonel
Bonin
Série: 7ª série
Professora: Miriam
HistÓria de meu Pai
Meu pai conta que quando era
pequeno tudo era mato, seu pai tinha algumas arrozeiras, na época do plantio
elas estão cheias de água como o mar, depois um verdinho como tapete e logo
depois de uns meses estão prontas para o corte que é quando estão amarelas como
ouro.
Também tinha pastos, vacas tudo
para o sustento de sua família, com o tempo ele teve alguns filhos, meu pai é
um deles, eles foram crescendo e começaram a ajudar seu pai na roça. Eram uma
família muito pobre, tudo era muito difícil de ter, não tinha tecnologia como
tratores, caminhão, ceifas e outras coisas, os arados eram puxados a cavalos e
bois, para cortar o arroz era muito difícil, pois era cortado a foicinha,
faziam feixes amarrados e depois batiam para o grão soltar, deixavam secar para
depois ensacar e levar para vender. Com o tempo eles foram crescendo, seu pai
comprou uma tobatta, um carro e um terreno. Seu pai ficou velho e acabou
morrendo, seus irmãos herdaram tudo e hoje continuam a cuidar de tudo isso.
(Texto baseado na entrevista de
Adilio Bonin).
Categoria Cronicas – 8ª série –
Professora Miriam I G Peron
Aluna:Indianara
Lorenzetti
Série: 8ª série
Professora: Miriam
Marco em nossas Vidas
Dia 22 de janeiro de 2011 às seis
horas da manhã, fomos surpreendidos por uma catástrofe, no qual a maioria da
população foi atingida. O município inteiro se alojou na casa de amigos e todos
os moradores foram ate suas casas para verem o prejuízo que teriam levado.
Todos com muita força, fé e esperança começaram a limpar suas casas tirando
todo o lodo que havia nela.
Não demorou muito para que os municípios
vizinhos viessem nos ajudar com tratores, bomba jatos, doações de comidas e
vestimentos. Mirim Doce é um exemplo de superação. Posso lhe dizer que em meio
a esse desastre teve um dedo de uma pessoa muito importante que diante a isso
cumpriu seu dever como pai: Deus, pois se ele não estivesse cuidando de nos
talvez alguém tivesse se ferido ou ate mesmo nem estaríamos mais aqui para
contar o acontecido.
Aluna:Talia de
Oliveira
Série: 8ª série
Professora: Miriam
CaracterÍsticas x CrÍticas
Ao saber que ia escrever do lugar
onde vivo, logo pensei: “vai ser fácil”...
Onde eu vivo há muitas coisas
boas para se falar, mas há também coisas que me decepcionam ao ter que dizer ou
escrever.
Sossegado como uma borboleta que
sai a voar, lugar bonito, com muitas matas, belezas naturais, pessoas queridas
e sem perigo de se machucar.
Morro do Funil, cascata Pedra
Lisa e cascata Mirinzinho, são esses os pontos turísticos que deixam a nossa
cidade limpinha e visitadinha.
Conhecida como a capital do
Melhor Arroz e a origem do nome, foi dada porque aqui residia abelhas mirim que
produziam mel azedo, e aqui, só aqui produziam mel doce. Estranho né?!
Mas no meio da tanta alegria
sempre há alguma tristeza, não é verdade? Aqui, existem muitas pessoas
queridas, amigas, mas também há aquelas que estão ali pra ti prejudicar. Acho
que um dia isso ira acabar, tenho esperança que só é uma fase.
Existe também a fabrica de papel
que nos oferece o que produzem, mas poluem muito o ar atmosférico eos rios.
Na localidade de Pinhalzinho é
onde moro atualmente, é calmo, não precisamos nos preocupar com roubos, pois
tenho vizinhos amigos e unidos, tens uns que preferem ficar na sua, mas sempre
estamos juntos para ajudar a comunidade.
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