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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O lugar onde vivo


Centro Educacional Giácomo Zommer se prepara para participar das Olimpíadas de Língua Portuguesa, que tem como tema "O lugar onde vivo".
Entendendo "que a contação de histórias e registro é o que constrói os nossos alicerces". Os alunos da 7ª série orientados pela professora de Língua Portuguesa Miriam Ivonia Goetten Peron se preparam par participar das Olimpíadas de Língua Portuguesa representando em cenas fatos que marcaram suas vidas, memórias literárias. Baseados em textos de entrevistas feitas por eles em pesquisas mais velhas onde vivem.


Memória de uma infância
Aos cinco anos de idade, eu já fazia muita coisa em casa, ajudava minha mãe nos serviços domésticos, e nos afazeres da roça. Quando eu tinha sete anos de idade minha mãe ficou doente e mal conseguia levantar da cama para fazer suas necessidades e tomar um copo de água. Todos os dias eu levantava as 4:00 horas da manhã, para tirar leite, tomar um banho rápido e depois íamos para a escola, de cavalo e muitas vezes de a pé. Nos dias de frio, era horrível, a gente ia com chinelos ou descalço. Quando chegava da escola, ia logo fazer o almoço, organizar a casa e cuidar de minha mãe. Depois de algum tempo eu ia para a casa de minha tia, que morava perto da gente e sempre nos ajudava. Três meses após, minha mãe faleceu e eu me senti perdida, foi a pior tristeza de minha vida, sempre que podia ia lá visitar ela no cemitério e acabei morando com minha tia. Tempos depois meu pai foi passear em Urubici e encontrou uma nova mulher que ocupou o lugar de minha mãe, mais ela nunca foi esquecida. Sua infância foi difícil e triste, mas hoje em dia amo-a muito.
Texto baseado na historia de: Elenir Borguezan



O Catutu e a Vela
Esta historia vai contar uma passagem que aconteceu com nós, quando éramos jovens.
Estudávamos-nos a noite no Colégio Bruno Heidrich. Morava com meus pais na localidade de Mirinzinho. Todo dia de tardezinha eu, minha amiga Isolete, Uvi e Calinho íamos de a pé para a escola.
Certa noite estávamos vindo tranquilamente na estrada e quando virarão uma curva se depararam com um Catutu com velas dentro.
Tudo se Passava na nossa mente. O que seria aquilo? Alienígenas? Monstros? Bruxas? Fantasmas? O que significa aquilo na beira da estrada? Mas logo foi caindo à ficha. Poderia ser pessoas conhecidas, com a intenção de nos assustar, pois voltávamos 23:00 horas da noite.
Mas nos fomos para a casa com aquilo na mente, aquilo que assustava que dava medo.
No dia seguinte a noticia já havia se espalhado por toda a comunidade de Mirinzinho.
No outro dia, a gente estava indo pra escola, por volta de 18:30 horas e passamos na casa do delegado, onde contamos tudo para qual.
Nada foi feito, mas aquela misteriosa imagem nunca saiu da nossa cabeça.




Minha Mãe
Minha mãe nasceu no dia 27 de abril de 1975. Hoje ela tem 37 anos de idade seu nome é Luzia, casada com Miguel Blemer há 10 anos, tem dois filhos um se chama Cassiano de 15 anos e Brenda de 12.
Hoje ela mora com seu marido, seus filhos e sua mãe na cidade de Mirim Doce. Luzia perdeu seu pai aos 28 anos, o pai foi um homem exemplar ele se chamava Artur. Era casado com Francisca a mãe de Luzia e seus irmãos, Osmar, Joacir, Valdemar, Alzira, Euvira, Ernesto, Gustavo eram filhos de Artur, mas de seu primeiro casamento.
Luzia morava em uma casa simples na Serra Velha perto da madeireira dos Adriano. Aos 10 anos ela foi morar no Taió para trabalhar, aos 12 foi morar em Rio do Sul era preciso trabalhar par ajudar seus pais. Luzia não tem ensino fundamental, ela cursou apenas a 3ª série, era preciso sair cedo de casa para ir estudar, mas antes tinha que ajudar nas roças, pastos.
Miguel é agricultor e Cassiano estuda na parte da manha e na parte da tarde faz um curso, ao anoitecer eles chegam em casa cansados. Luzia prepara a janta e todos dormem felizes.




A Viagem
Nesse teatro nos representamos uma viagem que a 4ª série fez em 2009. Começou com uma venda de rifa. A diretora deu uma rifa para cada aluno da escola e disse que a turma que vendesse mais rifa ganhava uma viagem para o parque aquático.
Vendemos-nos muito par ganhar esta viagem. Na festa Junina foi anunciado os ganhadores dos prêmios da rifa. No dia seguinte a diretora foi na sala da 4ª série e disse que a 4ª série ganhou a viagem para o parque aquático.
A 4ª série foi na parte da manha pelas 08:00 horas.
Eles chegaram e brincaram muito na piscina. No almoço eles ganharam cachorro-quente, mas eles tiveram que voltar as 17:00 horas, mas este dia foi muito legal.




A infância na escola de Dona Guilhermina
Primeiro não se tinha tempo de brincar, pois tinha que ajudar seus pais, alem desta dificuldade eles eram felizes.
Para ir para a escola tinha que ir de a pé, pois não tinha ônibus, com frio e às vezes com medo. Maioria das vezes descalço roupas curtas, pois não tinha roupas para vestir, a tristeza era enorme, mas eles nunca perdiam o sorriso e a alegria. Eles não tinham merenda escolar, quem tinha levava de casa, muitas vezes aqueles que traziam ficavam com dó dos outros, ai dividia com aqueles que não tinham. Na aquela época não existia mochilas bonitas, era pacotes de açúcar, maioria das vezes as mães faziam bolsas com tecidos, isso eles não se importavam muito, pois todos tinham assim. Então era assim a infância na escola de alguns anos atrás.












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