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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Olimpíada de Língua Portuguesa


Os alunos do CEGZ estão participando da Olimpíada de língua Portuguesa, nas categorias Poema, Memórias Literárias e Crônicas.  A seleção dos textos foi realizada por uma Comissão Julgadora Escolar formada pelo pedagogo Laércio Wolf, a diretora Márcia V. O. Hornburg e Rubia Grosch. Os textos selecionados serão enviados para uma Comissão Julgadora Municipal, seguindo depois para etapas estadual, regional e nacional. 
 Foram selecionados três textos de cada turma. 

Categoria Poema – 5º ano – Professora Marineis V. Borghezan
 
Aluna: Giselle Kestring
Série: 5º ano
Professora: Marineis

MEU DOCE MUNICÍPIO

O lugar onde vivo
É muito especial
Eu gosto dele
Ele é muito legal.

Uma guerra aconteceu
Com o nome contestado
Os guerreiros que aqui chegaram
De deposito foi chamado.

Muitos anos passaram,
E uma coisa aconteceu
Uma abelha encontraram
A qual surpreendeu!

O mel que era azedo ficou
Doce que surpresa!
O nome então ficou
Mirim doce que beleza.

Os anos passaram
E a beleza aumentou
Há vinte anos e meu município
Se emancipou.

O Morro do Funil
É uma atração
Que hoje arranca olhares
E muita emoção.

Temos arrozais
Que foram esquecidos
E os nossos agricultores lutaram
E pelo melhor arroz eles foram reconhecidos.

Temos festas diferentes
Como a dos padroeiros.
A das escolas, a do melhor arroz
Enfim, temos festa o ano inteiro.

Meu município é animado
E o povo é trabalhador
Ele é pequeno, mas ajeitado
Cuidamos dele com muito amor.

O meu município
É aconchegante seu
Clima é bem variado
O sol é brilhante
O hino bem cantado.

Venha conhecer
O meu mundo encantado
Onde o visitante é acolhido
E o desafio enfrentado

O desafio mais difícil
Foi a enchente que abalou
O povo muito unido
Logo a superou

Venha conhecer o meu
Mundo encantado
Com rainhas e princesas
Do melhor arroz irrigado.


Aluna: Luiza Altino de França
Série: 5º ano
 Professora: Marineis

MINHA CIDADE NÃO TEM IGUAL

Meu município há vários
Lugares interessantes
É uma cidadezinha bonita
Com muitas cores predominantes
A imagem é real
Tão verdadeira que não tem igual.

La também tem arvores na floresta
No rosto um olhar de criança
Que corresponde o nosso respeito
Que devemos ter com todas as pessoas
Seja ela como foi idosa ou adulta
Devemos ter esperança e tratar com amor.

Com elas aprendemos coisas
Onde a vida seja sempre uma dança
Feito de vento e cheirando a jasmim
Não há fome e nem há guerra
Nas tardes perfumadas ela acontece
Naturalmente como o sono da festa

Minha cidade é bela
Tem alegria e felicidade
Onde os pássaros possam a cantar
Com cachoeiras que encantam e
Embelezam o nosso olhar

Compreendemos que Mirim Doce
Tem o céu de puríssimo azul
Os verdes de matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Mirim Doce tem isso e muito mais
Com minhas palavras fui recontando
Que a cidade é belíssima
E que sempre será um encanto



Categoria Memórias Literárias: - 6ª série – Professora Mirian I. G. Peron

Aluna: Debora Frans Dusmann
Série: 6ª série
Professora: Miriam

A Força da Natureza

Certa vez, a natureza de tanto ser agredida e feria pelo homem, começou a sangrar. E de suas veias, que já não eram capazes de agüentar tanta pressão, jorrava grande quantidade de sangue, numa hemorragia que parecia ser impossível de ser contida. E este sangue, descia ladeira abaixo, numa fúria incontrolável, formando uma enorme enxurrada que arrastava tudo o que encontrava pela frente. Mas no caminho dessa enxurrada havia uma pequena cidade, cidade esta que repousava tranqüila, aguardando o amanhecer de um novo dia. Mas antes que o dia amanhecesse a enxurrada chegava à cidade, expulsando as pessoas de suas casas, numa madrugada de terror.
Quando amanheceu, o cenário era de destruição. E as pessoas sem acreditar no que viam direcionaram seus olhares para o nada, tentando entender o que havia acontecido.
Mas apesar de terem perdido quase tudo, se conformam, pois não tinham perdido suas vidas.
E como nada acontece “por acaso”, àquelas horas de desespero, serviram para fazer brotar no coração da cada uma daquelas pessoas, o sentimento de solidariedade, onde pessoas que nem tinham mais onde morar, encontravam forças para ajudar as outras. E entenderam também, que não devemos destruir a natureza, pois tudo o que tiramos dela, ela toma de volta, mesmo que seja a força.


Aluno:Josué Altino de França
Série: 6ª série
Professora: Miriam

Nosso Paraíso

Moro em Mirim Doce, localidade de Pinhalzinho, um lugar cheio de paraísos.
Aonde toda pessoa é seu vizinho, pessoas alegres e com muitos risos.
A economia antigamente era a mandioca e o fumo, hoje predomina arroz e madeireira, antes era feito para o consumo, atualmente para o dinheiro e nem se lembram das trabalhadeiras.
Nossa maior cachoeira é o Salto das Campinas, o morro mais alto é o Morro do Funil, que não esta longe dos mais altos do Brasil, uma das nossas riquezas: Mata Atlântica preservada.
Nossa maior lembrança: a enchente, dia 22 de janeiro de 2011 em um sábado, um dia assombrado.
O lugar é ainda pequeno, e não pode ficar mais ameno, mas pode crescer, pois ainda ao longo do tempo tem muita gente a nascer.
Construções antigas de cem anos, partes de colonização de italianos, gente vindo de outros lugares, com coisas muito exemplares.
Na preparada das arrozeiras eles enchem de água, na reflexão do sol e ao colher um tapete amarelado, em um lindo dia ensolarado.
Esse é o nosso paraíso com gente de muito juízo.


Aluno: Marcelo Madel
Série: 6ª série
Professora: Miriam

Foi ali que aprendi

Naquela época da minha infância morei em Santa Cecília lugar de inverno, de cair neve, de comer pinhão na chapa. Já no verão de se banhar na cascata, soltar pipa, brincar de quilica, tomara água na bica. No caminho da escola nos brincávamos de tacar massinha de trigo molhada que a mãe fazia para nos usar de cola.
Quando nos ia para a roça tocando os cavalos que puxava a carroça, meu pai sempre dizia: que filho dele devia ser alguém na vida para ele nos poderia ser qualquer individuo na sociedade, menos bandidos. A roupa a mãe mesmo que costurava junto com minhas irmãs, não importava o que acontecia eu era sempre feliz ate no dia 07 de março de 1944 eu tinha nove anos quando meu irmão Mateus morreu, a sua doença nunca soube o que ele tinha.
Depois disso viemos morar em Mirim Doce onde morro ate hoje terra de tudo um pouco, mas o que mais me marcou foi no dia 22 de janeiro do ano de 2011 quando uma enchente que atingiu quase todo o município, foi afetada por muitas pessoas esta enchente foi chamada de uma catástrofe da historia.
Mas agora vamos falar do que é bom, o maior ponto turístico é o Morro do Funil, Mirim Doce capital do melhor arroz que esbanja e encanta visitantes.

(Texto baseado na entrevista feita com o Antonio Luiz de Guilherme, ele tem 80 anos).


Categoria Memórias Literárias – 7ª série – Professora Mirian I. G. Peron



Aluna: Geovana Vizentainer
Série: 7ª série
Professora: Miriam

Saudades de minha infância

Ao pensar em minha infância e no lugar aonde cresci, meu coração se enche de felicidade, pois quando estávamos ali acreditávamos sempre em nossos sonhos, por mais que o tempo passe, sempre sentiremos saudades daquele lugar maravilhoso.
Quando ainda era pequena, com menos de oito anos de idade trabalhava muito, cuidava de meus irmãos, arrumava a casa e ajudava na roça, sinceramente, cansava muito.
Nossa casa era pequena, inicialmente com chão de barro, no meio de muitas arvores que não pensávamos em cortar, sempre gostava de plantar arvores, e nem sempre eu e meus pais ou meus irmãos pensávamos em cortar, pois meu pai tinha um admirável afeto pela natureza.
Há uma coisa da qual sinto muita falta, por aqui não tem mais, o que me deixa profundamente triste, estou falando dos lindos cavalos, carros de boi ou ate mesmo as carroças que antigamente usávamos para ir a missa, puxar fumo e passar o arado.
Hoje vejo que por aqui, esta beleza foi trocada pelo metal dos carros, motos e caminhões.
Ao observar minha casa e meu sitio continuo vendo os mais diferentes tipos de pássaros, canário, bem-te-vi, rolinha e beija-flor.
Agora tenho uma horta, muitas flores, alem de um grande pé de abacate, outro de tangerina e um terceiro de laranja.
Fico muito feliz em poder falar que na minha casa a natureza é preservada, meus pais me deixaram isso, alem da importante lição de vida que é cuidar da natureza.
Por isso posso dizer: este é o lugar que sonhei pra morar, é o lugar aonde vivo.
(Texto baseado na entrevista feita com Maria Dusmann – 60 anos).

 
Aluno:Leonel Bonin
Série: 7ª série
Professora: Miriam

HistÓria de meu Pai

Meu pai conta que quando era pequeno tudo era mato, seu pai tinha algumas arrozeiras, na época do plantio elas estão cheias de água como o mar, depois um verdinho como tapete e logo depois de uns meses estão prontas para o corte que é quando estão amarelas como ouro.
Também tinha pastos, vacas tudo para o sustento de sua família, com o tempo ele teve alguns filhos, meu pai é um deles, eles foram crescendo e começaram a ajudar seu pai na roça. Eram uma família muito pobre, tudo era muito difícil de ter, não tinha tecnologia como tratores, caminhão, ceifas e outras coisas, os arados eram puxados a cavalos e bois, para cortar o arroz era muito difícil, pois era cortado a foicinha, faziam feixes amarrados e depois batiam para o grão soltar, deixavam secar para depois ensacar e levar para vender. Com o tempo eles foram crescendo, seu pai comprou uma tobatta, um carro e um terreno. Seu pai ficou velho e acabou morrendo, seus irmãos herdaram tudo e hoje continuam a cuidar de tudo isso.
(Texto baseado na entrevista de Adilio Bonin).


Categoria Cronicas – 8ª série – Professora Miriam I G Peron


Aluna:Indianara Lorenzetti
Série: 8ª série
Professora: Miriam

Marco em nossas Vidas

Dia 22 de janeiro de 2011 às seis horas da manhã, fomos surpreendidos por uma catástrofe, no qual a maioria da população foi atingida. O município inteiro se alojou na casa de amigos e todos os moradores foram ate suas casas para verem o prejuízo que teriam levado. Todos com muita força, fé e esperança começaram a limpar suas casas tirando todo o lodo que havia nela. 
    Não demorou muito para que os municípios vizinhos viessem nos ajudar com tratores, bomba jatos, doações de comidas e vestimentos. Mirim Doce é um exemplo de superação. Posso lhe dizer que em meio a esse desastre teve um dedo de uma pessoa muito importante que diante a isso cumpriu seu dever como pai: Deus, pois se ele não estivesse cuidando de nos talvez alguém tivesse se ferido ou ate mesmo nem estaríamos mais aqui para contar o acontecido.


Aluna:Talia de Oliveira
Série: 8ª série
Professora: Miriam

CaracterÍsticas x CrÍticas

Ao saber que ia escrever do lugar onde vivo, logo pensei: “vai ser fácil”...
Onde eu vivo há muitas coisas boas para se falar, mas há também coisas que me decepcionam ao ter que dizer ou escrever.
Sossegado como uma borboleta que sai a voar, lugar bonito, com muitas matas, belezas naturais, pessoas queridas e sem perigo de se machucar.
Morro do Funil, cascata Pedra Lisa e cascata Mirinzinho, são esses os pontos turísticos que deixam a nossa cidade limpinha e visitadinha.
Conhecida como a capital do Melhor Arroz e a origem do nome, foi dada porque aqui residia abelhas mirim que produziam mel azedo, e aqui, só aqui produziam mel doce. Estranho né?!
Mas no meio da tanta alegria sempre há alguma tristeza, não é verdade? Aqui, existem muitas pessoas queridas, amigas, mas também há aquelas que estão ali pra ti prejudicar. Acho que um dia isso ira acabar, tenho esperança que só é uma fase.
Existe também a fabrica de papel que nos oferece o que produzem, mas poluem muito o ar atmosférico eos rios.
Na localidade de Pinhalzinho é onde moro atualmente, é calmo, não precisamos nos preocupar com roubos, pois tenho vizinhos amigos e unidos, tens uns que preferem ficar na sua, mas sempre estamos juntos para ajudar a comunidade.